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OPUSCULOS

*OPUSCULOS*

POR
A. HERCULANO
SOCIO DE MERITO DA ACADEMIA R. DAS SCIENCIAS DE LISBOA
SOCIO ESTRANGEIRO DA ACADEMIA R. DAS SCIENCIAS DE BAVIERA
SOCIO CORRESPONDENTE DA R. ACADEMIA DA HISTORIA DE MADRID DO INSTITUTODE FRANÇA (ACADEMIA DAS INSCRIPÇÕES) DA ACADEMIA R. DAS SCIENCIAS DETURIM DA SOCIEDADE HISTORICA DE NOVA-YORK, ETC.

TOMO VIII

QUESTÕES PUBLICAS

TOMO V

1.^a EDIÇÃO

LISBOA

TAVARES CARDOSO & IRMÃO—EDITORES 5, Largo de Camões, 6

MCMI

Typ. a vapor da Empreza Litteraria e Typographica178, rua de D. Pedro, 184—Porto

ADVERTENCIA

ADVERTENCIA

Formosos eram os tempos em que pelejavamos pela liberdade do povo; tão formosos, quão negros estes em que a plebe peleja pela licença.—A. Herculano—Voz do Propheta—1836.

Os breves artigos com que abre o presente tomo sob as epigraphes—Dapena de morte—e—A Imprensa,—foram escolhidos entre varios outrosde propaganda social publicados por A. Herculano nos numeros de janeiroa maio do Diario do Governo de 1838. Entendemos que deviamosrecolhê-los nesta collecção por conterem a opinião do Auctor emassumptos de elevado alcance, embora resumidamente exposta. Convem notarque o Diario do Governo era então propriedade dos officiaes dassecretarias do estado: dos officiaes maiores, seus amigos e dirigentesda empresa, acceitara o publicista o encargo de redactor com o intentoque naquelles artigos evidenciou de encaminhar o espirito público, tãoconturbado a esse tempo por paixões politicas, para a boa práctica ecomprehensão do regimen representativo e outros ideaes conducentes áprosperidade moral e material do país. Dahi proveiu a desusada feiçãoque a folha official apresentou durante aquelles meses, sendo pararegistar, como nota caracteristica daquella epocha, que os setembristasexaltados, a quem a catechese do escriptor era principalmente destinadae não raras vezes irritava, por desforço o increpassem nas suas folhasde protector de malfeitores, por elle ser contrário á pena capital; comose a existencia do algoz fosse postulado do credo democratico queostentosamente apregoavam. Ao acaso alguns publicistas teem propaladoque fôra em 1837 e não em 1838 que A. Herculano escrevera no Diario doGoverno, tendo então de contradizer as suas anteriores crençaspoliticas; mas o que acabamos de dizer e os leitores podem verificardemonstra a inexactidão de taes asserções.

Seguem-se no tomo dous escriptos ácerca de instrucção pública, deinstrucção popular principalmente, com os quaes se liga como complementode uma nota a um delles um artigo bibliographico que trouxémos do vol.II da 2.^a série do Panorama. Os dous escriptos foram ambos publicadosem 1841, sendo o Auctor deputado ás côrtes pela cidade do Porto, e pelasreferencias que encerram a factos parlamentares nos offerecem ensejo deexpôr alguns esclarecimentos que, além de facilitarem a sua melhorapreciação, interessam

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